sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A noite...

Daquela noite, lembro-te do teu sorriso e das coisas que me segredaste. Lembro-me da maciez do teu toque, do reflexo da (pouca) luz na tua pele, do brilho nos teus olhos...
Lembro-me do calor da tua proximidade, da frescura dos teus lábios, que dividi com um Gin Tonic. Da confusão de sentimentos, do turbilhão de emoções. E tu, lembras-te?

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Saberás como pode ser, assim?

Descer as escadas e contar as músicas à tua espera? Beber uma cerveja atrás de outra sempre com o olhar na porta? O palpitar acelerado sempre que esta se abria, o desânimo de quando não eras tu e o júbilo de quando por fim entravas? E a surpresa fingida e a normalidade encenada, quando o que me apetecia dizer-te era vamos fugir os dois, e ficar aqui para sempre?

lançamento da ups! 3 parte I

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Porto Seguro

Como muito bem disse o Sérgio num post anterior, que falta nos faz o Zincos! O Zincos foi, numa determinada altura da minha vida - ainda sem compromissos familiares, apenas comprometido comigo próprio e com os meus amigos - um Porto Seguro. Eu explico: quando tudo o resto falhava, podíamos sempre contar com o Zincos. Abriam bares, fechavam bares, inauguravam-se novos bares, bares da moda, bares antigos, etc. Mas naquelas noites em que tudo parecia "chunga", "fraquinho", em que um gajo ficava farto de tudo e de nada, havia sempre o Zincos.
Há muito tempo que lá não entro - penso que nesta última fase (leia-se última gerência) nunca lá cheguei a entrar. Por isso, as minhas memórias são já de há algum tempo. Lembro-me sempre das noites de Inverno, frias, com aquela névoa que resulta do frio e da humidade, de chegar ao "edifício do Prolar", descer aquelas escadas - que na primeira vez foram intimidantes - encontrar aquela porta de aspecto maciço, aguardar naquela espectativa de ir para o bas fond da noite, e depois entrar num sítio em que a música, a decoração, o ambiente de cave, a música, eram irrepetíveis. É assim que me lembro dele... Com saudade.
Por outro lado, também no campo dos afectos tenho grandes memórias do Zincos e ficarão inevitavelmente na minha memória algumas noites que por lá passei: frenéticas, de boa disposição, de chegar ao fim da noite com a sensação que chegámos sós e saímos dali com um batalhão de amigos. Mas essas histórias ficarão, quiçá, para um post futuro.
Se o Zincos fechou, a culpa é sem dúvida dos que tentaram silenciar o Torpedo. Porto-riquenhos de merda!!!...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

fim de ano 05-06 parte II

sábado, 18 de outubro de 2008

A pestilência

Há umas semanas fui (em desespero de causa e pela última vez) a um bar pestilento chamado Catedral e quando saí, quinze minutos depois de entrar, pensei: merda, já não temos o Zincos.

Consumo obrigatório

Pois bem, saia um post com pipocas! Que bem que se cá está, num ciberzincos herdeiro do outro, o que fez história, a escola da noite de três gerações, a caverna onde as sombras só apareciam à saída, enquanto a luz se ia cozinhando lá dentro, sim, o balastro ignidor, o tapume da inquietação, uma capela em honra da névoa que se quer antes mas não depois, uma capela escavada e não erguida, o lado B da cidade, a fábrica de aranhas, com um eco fantasmagórico de Tom Waits nas entrelinhas, o fumo embutido na BD do "Torpedo", lá atrás, o último copo que nunca era o último, o anúncio da festa, os maus hábitos e as falsas surpresas, esse mesmo, o tal. Ainda. "Olha, por cá? Quem diria?"

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

passagem de ano 05-06 parte I

Experiência

A primeira vez que aqui entrei bati com a cabeça, apesar dos avisos das vozes roucas.